sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

STAR WARS THE CLONE WARS

Postado originalmente em 17/01/2009

É bobinho e parece mais videogame do que animação. Mas é divertido esse Star Wars The Clone Wars. Soube que é um aperitivo da série de TV que será produzida para passar no Cartoon Network, então, não inspirava grandes pretenções cinematográficas.

mitologia segue em 3D
mitologia segue em 3D

Se passa na fase entre os episódios II e III, quando ocorrem as Guerras Clônicas. Essa fase tem sido explorada pelos filmes de animação, livros e histórias em quadrinho.

Foi divulgado depois do último filme (A Vingança dos Sith), que serão feitos vários desenhos em 3D para contar o que aconteceu entre os filmes. E, talvez, até o que acontece após episódio VI. Técnicas tipo a do Bewulf seriam utilizadas nos filmes e possivelmente em séries para TV.

Como boa fã original que assistiu na semana de estréia ao primeiro filme em 1977 no cine Leblon 1, mantenho a fé no universo Star Wars. Acho que houve grandes contribuições nos filmes da leva nova (episódios 1 a 3). O terceiro é o melhor deles (foi um presente do George Lucas para os fãs mais velhos... tipo eu... hehehe, que até chorei no final com o tema do Skywalker quando o Luke chega ainda bebê nos braços do Obi-Wan Kenobi e é entregue ao tio em Tantooine). Mas os filmes velhos continuam sendo os melhores. O primeiro filme, episódio 4 Star Wars - A New Hope, foi o divisor de águas na história do cinema e contaminou o imaginário de toda uma geração. Eu costumo dizer que sou o que sou por causa de coisas tipo Star Wars. O terceiro (O Retorno de Jedi) tem momentos fantásticos como o resgate do Han Solo nos domínios do Jabba The Hutt, a perseguição na floresta com aquelas motocicletas high tech, o duelo Vader-Luke-Imperador. Só é bobo e piegas no final, mas... tudo bem. Agora o melhor de todos os tempos até hoje é O Império Contra-Ataca. Não tem pra ninguém. O roteiro é redondo, sem pieguice, tem ação, beijo na boca e final aberto (que diabos acontecerá com Han Solo?), com requintes de novela da Janete Clair (Luke, eu sou seu pai!). Quem saiu do saudoso cine Rian, na avenida Atlântica, numa tarde de sábado de 1980, não acreditou no que viu. E esperou mais três anos para saber o que acontecia depois. É, meu jovem leitor... Não havia Internet nem nada que ajudasse a minimizar a angústia dos nerds daqueles tempos.

Que a força esteja sempre conosco. Mesmo em desenhos 3D na televisão.

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